Entrevista com o atacante Tadeu

Hoje a entrevista é com Tadeu, atacante de 32 que passou por diversos clubes como América-RN, São Paulo, Palmeiras e outros. Sem clube atualmente, ele concede algumas palavras ao MF.

Foto: Arquivo Pessoal.

 

Passando por vários clubes, você deve ter adquirido uma ótima bagagem. Acredita que hoje, apesar de estar sem clube, você poderá jogar em sua melhor forma?
T: Hoje com 32 anos sinto que estou no melhor momento da minha vida, motivado e com a cabeça focado somente para o futebol.

 

Como tem aproveitado o tempo? O que você considera fundamental para um jogador se manter em alto nível?
T: Mesmo sem jogar precisa treinar muito porque o futebol exige cada dia mais, e fica mais difícil, tanto na concorrência, como com as questões táticas e a evolução física. Se não tiver um acompanhamento e persistência, o nível cai.

 

Em que jogador você se inspira? Acha que os atacantes de área estão entrando em extinção?
T: Gosto muito do Adriano “Imperador” e, no momento, Kane e Lukaku. Alguns treinadores estão tentando mudar o modo de jogar, mas quando aperta, sempre se fala na falta de um 9, um cara que consiga colocar a bola de canela pra dentro, então não acredito muito nessa de que é uma posição que está entrando em extinção.

Foto: Reprodução/América-RN.

 

O que é, para um jogador, estar sem clube, pensando pelo lado emocional?
T: É muito difícil, tem que ter a cabeça boa para manter o foco, no que você quer. Eu venho me apegando muito em Deus e na família, sem deixar os treinamentos de lado, para, em breve, estar atuando novamente.

Qual o melhor ‘9′ para você no mundo atual?
T: Lukaku.

 

Tem acompanhado a Copa do Mundo? Se sim, como você tem enxergado as mudanças no jogo do centroavante durante os jogos?
T: Sim, hoje o centroavante tem que recompor mais que antes e se movimentar mais, mas a função de estar entre os zagueiros para fazer os gols continua.

 

Dos times que jogou, qual foi o que melhor te recebeu? Foi o mesmo que você entregou, em campo, um rendimento à altura desse tratamento? O quanto você acha que influencia o jogo de um atleta, ser bem tratado ou não, pelo seu clube?
T: Tratamento é tudo, e o clube que melhor fez isso comigo foi o Cruzeiro onde fiz minha base e tive oportunidade de jogar muitos torneios internacionais e nacionais. Essa oportunidade e a forma como fui tratado lá, me amadureceu muito e pude ter o meu sonho realizado em subir para o profissional.

Foto: Arquivo Pessoal.

 

Recadinho para o pessoal do mercadodofutebol.com?
T: To mais vivo e focado do que nunca,  pronto para voltar a fazer gols.

 

Rodrigo Silva

23 anos, São Paulino, cursando Jornalismo e um apaixonado por futebol

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