Justiça à defesa tricolor! Pós jogo: São Paulo x Defensa y Justicia
Nação tricolor,
Finalmente um jogo internacional! O São Paulo foi à Argentina enfrentar o Defensa y Justicia pela primeira fase da Copa Sul-americana. Poupando alguns atletas importantes como Luiz Araujo, Renan Ribeiro, Cícero e Maicon, que nem viajaram, Rogério armou um time misto, com capacidade de voltar ao Brasil com um placar favorável. Entretanto, ofensivamente a equipe não brilhou e o jogo terminou empatado: 0x0.
O tricolor foi para o jogo inicialmente no 3-4-3 com: Denis; Lucão, Breno e R. Caio; Araruna, J. Schmidt, Jucilei e Buffarini; W. Nem, Pratto e Chávez. O jogo começou muito estudado e a partir dos 15 minutos da primeira etapa, a equipe são-paulina se soltou mais para o ataque. Na parte final desta etapa, Rogério percebeu que estava perdendo o meio-campo e por isso passou instruções para R. Caio passar a jogar de volante e Araruna, Lucão, Breno e Buffarini formarem uma primeira linha de 4. Além disso, Wellington Nem passaria a jogar mais centralizado, organizando as jogadas. Interessante observar que o time é capaz de variar taticamente, por isso Rogério insiste em jogadores que exercem mais de uma função em campo.

O gramado seco dificultou a troca de passes, por isso as principais jogadas saíram em ligações diretas: para W. Nem, buscando sua velocidade, ou para Pratto resvalar de cabeça e Chavez e Nem aparecerem pelas pontas para pegar a sobra. O baixinho Wellington teve 2 chances de abrir o placar, porém parou nas mãos do goleiro Arias, um dos destaques da equipe Argentina. O primeiro tempo terminou com certo domínio do São Paulo. Já dava para ter descido aos vestiários com um placar positivo.
Na segunda etapa vimos outra equipe. Sem criatividade no meio-campo, mesmo com a entrada de Shaylon no intervalo, o jogo ficou morno. As ligações diretas também não funcionaram mais e a equipe se perdeu. O Defensa y Justicia passou a gostar do jogo e deu trabalho pelas alas, principalmente pelo lado de Buffarini, amarelado desde os 5 minutos do primeiro tempo. Junior Tavares entrou no lugar de Chavez para jogar na ponta esquerda, mostrando que o técnico Rogério Ceni queria velocidade pelas beiradas. Mas pouco depois da mudança, Buffa leva o segundo amarelo e é expulso. Rogério, então, precisou recuar Junior para sua posição de origem e colocar o volante Wellington no lugar do menino Shaylon dando mais segurança à equipe que passaria a jogar com um a menos.
Muitos criticaram o Mito por não ter tirado Buffarini antes da expulsão, colocando Junior na lateral. A troca 6 por meia dúzia. Porém é compreensível a escolha do treinador, já que faltava velocidade pelas beiradas e Ceni enxergou que ali poderia ser o diferencial para a vitória. O único jogador no banco de reservas que poderia atuar avançando pelas pontas era justamente Junior Tavares e quem deveria sair era o já cansado Chavez. Buffarini daria a sustentação defensiva, liberando o garoto para o ataque. Porém a expulsão do portenho prejudicou toda a mudança tática.