Entrevista com o volante Jean Patrick, do Fortaleza
Jean Patrick Reis nasceu no dia 25 de junho de 1992 na cidade de São Miguel do Iguaçu-PR. Foi revelado no União Rondonópolis-MT. Tem passagens por Ponte Preta, Vasco e Albirex Niigata (Japão). Atualmente está no Fortaleza. Conhecido e reconhecido pela garra e bom passe
1- Jean, poderia nos contar como surgiu essa paixão pelo futebol, e quando resolveu virar jogador profissional?
R: Bom quando eu era criança sempre gostei de jogar bola, eu morava no Paraná em São Miguel do Iguaçu ali comecei a joga futsal desde do meu 5 anos de idade sempre, minha mãe e meu pai me levava na escolinha, quando tinha tinha 7 anos perdi minha mãe em um acidente de carro, assim eu parei de jogar era muito apegado a minha mãe, ela sempre estava comigo nos jogos das escolinha sabe meu pai era separado, quando minha mãe faleceu eu estava com meu pai era 5 horas da manhã meu pai recebeu uma ligação falando da minha mãe eu não acreditei nisso é triste demais. Enfim depois disso meu pai foi morar em Sapezal-MT em uma fazenda para trabalhar, ali fui embora com ele lá passei por varias dificuldade acho que ali aprendi muita coisa na vida, saía cedo pra lavoura e deixava meu café da manhã para mim agente morava em uma quarto pequeno na fazenda, ali sempre eu sai cedo as 5:30 da manhã para escola andava uns 500 metros, até pega o ônibus e assim foram por muitos anos até meus 14 anos morando em Sapezal. Quando esse sonho começou a se tornar realidade? Quando eu fui morar em Rondonópolis-MT, agora com meu pai ele foi transferido da fazenda de Sapezal para a cidade, ali comecei nas escolinha de futebol da cidade até chegar no Rondonópolis Esporte Clube, joguei na base em 2009 subi para o profissional e depois fui para o Grêmio de Porto Alegre em 2011, fiquei dois anos lá e depois dei sequência na minha carreira.
2- Como todos sabem, o futebol é um esporte que exige muitas coisas, entre elas, atuar sob alta pressão. Em algum momento de sua carreira passou pela sua cabeça desistir e buscar outra profissão por algum motivo?
R: O futebol é movido disso, a pressão eu sempre pensei para mim mesmo pra jogar em time grande tem que ter personalidade tem que sabe lhe dar com isso não é fácil, olha nunca pensei em desistir não depois que eu entrei mesmo no futebol profissional, porque ralei muito para jogar bola faço que gosto e vou desistir porque? Sou cara que não me entrego não, eu sou um vencedor!
3- O Luverdense, é a equipe que você mais atuou, foram 29 partidas em 2014 e 32 em 2016, na sua segunda passagem pelo clube. Você tem um carinho maior pelo Luverdense pelo fato de conseguir encaixar uma boa sequência de jogos?