Sergio Patrick nos conta um pouco sobre a evolução da MLS

 

 

A MLS está evoluindo cada vez mais com grandes estrelas indo jogar no Soccer do Tio Sam. Conversamos com Sergio Patrick, correspondente da Rádio Bandeirantes no EUA.

 

 

MS – Sergio Patrick, você está completando um ano como correspondente norte-americano à Rádio Bandeirantes. Como você avalia essa evolução da MLS nos últimos anos assim como, a seleção norte-americana que teve um bom desempenho na última Copa do Mundo?

 

 

Nesse ano e meio de EUA eu fiquei bem impressionado com a evolução do futebol por aqui. A Liga aumentou os contratos de patrocínio, melhorou o dinheiro que recebe da TV, expandiu para novos mercados e contratou jogadores conhecidos mundialmente. E o resultado já é visto, com ótimos públicos nos estádios, bom nível técnico, audiências aumentando na TV e mais espaço na mídia em geral. Isso tudo tende a melhorar ainda mais a seleção, que já mostrou ter potencial pra encarar seleções importantes do mundo, embora ainda oscile um pouco.

 

 

 

MS – A preferência do público local ainda é e, dificilmente deixará de ser a NFL e a NBA, há espaço para a MLS crescer mais?

 

O espaço existe e a MLS não precisa engolir essas outras ligas, basta dividir atenções. O calendário não coincide tanto com esses dois esportes, choca mais com o beisebol. O futebol tem um público jovem que cresce jogando a modalidade e está cada vez mais interessada em acompanhar os times profissionais. As próximas gerações de consumidores adultos serão fortemente ligadas à modalidade.

 

 

 

MS – Grandes estrelas estão indo para a MLS atualmente, o New York Cosmos fez isso na década de 70 com Pelé, Beckenbauer, Cruyff, Carlos Alberto Torres, Marinho Chagas entre outros. O New York Cosmos ficou eternizado, mas o campeonato não. Por que está dando certo agora?