Clássico é clássico.

• Em clássico não existe favorito. O Santa sentiu isso na pele. Em noite de grande rivalidade o Leão atropelou o tricolor em pleno Arruda, acabando com a invencibilidade do rival.

O Sport, que ainda não tinha vencido no campeonato, teve sua primeira vitória em cima do seu maior oponente. O time Rubro-Negro demonstrou confiança, inteligência e experiência. Diego Souza, foi o “garçom” da partida. O camisa 87 deu o passe para o gol da vitória e ainda criou outras diversas chances para o Leão ampliar o placar.  Um outro nome muito importante e decisivo para o triunfo, foi o tão contestado e rejeitado, Edmilson. Juntamente com o meia, comandaram a vitória de 1 x 0. O centroavante mostrou oportunismo ao aproveitar a primeira chance que teve no jogo para abrir o placar para o Sport e garantir a vitória. Com dedicação, arrancou aplausos dos torcedores que estavam no estádio.

Com um primeiro tempo excelente, o Sport dominou do começo ao fim, sem dar oportunidades ao time tricolor. A pressão foi tanta, que logo aos oito minutos saiu o primeiro e único gol do duelo, que foi suficiente para o Santa sair do G-4.

Determinado, o Leão nordestino acabou com a invencibilidade do Santa Cruz,  até então eram 18 jogos sem derrota. Todo prognóstico da partida caiu por terra quando a bola rolou. O Leão cresceu e criou oportunidades para, praticamente, matar o jogo. Mas Everton Felipe e Serginho desperdiçaram ótimas possibilidades – principalmente o volante, que arrancou sozinho em direção de T. Cardoso, mas concluiu em cima do goleiro tricolor. O coral, tentava se organizar. Não conseguia. Pouco a pouco, o Sport encaixou o jogo, dificultando as ações dos tricolores, que no início até equilibraram as ações, mesmo com o sistema tático em frangalhos. Se a coisa estava ruim, ficou pior quando Roberto foi expulso. Duas bolas do Sport ainda pipocaram na trave coral, desferidas por Gabriel Xavier e Everton Felipe.

Após a derrota, Grafite, ídolo tricolor mas apagado na partida, se pronunciou: “Achamos que o Sport ia entregar para nós pelo momento que eles vivem. Nossa equipe ficou muito aberta e não conseguimos fazer nada. Só consegui chutar uma vez no jogo inteiro. Clássico é clássico, independentemente do momento“.

Uma outra alegria veio à tona nesta quarta (1º). Serginho recebeu a notícia que seu filho Miguel, acabara de nascer. O volante foi calorosamente abraçado por seus companheiros e o técnico Oswaldo de Oliveira.

Por fim, o Leão mostrou mais uma vez que independentemente de fase, sempre é superior em clássicos.

#PST