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Un día como hoy: o Cruzeiro copava sua terceira Copa do Brasil

Hoje é o dia que completa duas décadas do tricampeonato do Cruzeiro na Copa do Brasil. Um time que fez o épico dentro do Mineirão em uma final que parecia perdida diante do São Paulo. O gol de Geovanni trouxe a alegria para os mais de 85 mil presentes na noite daquele 9 de julho de 2000.

Un día como hoy rememora os grandes feitos do futebol sul-americano como gols, títulos, aniversários de canchas, eliminações traumáticas ou não e muito mais. Há 20 anos, a conquista era cruzeirense, que atualmente é o maior campeão da Copa do Brasil com seis taças. Confira a última matéria abaixo.

A terceira Copa

A história do Cruzeiro na Copa começou na primeira fase e ao todo foram sete embates e nenhuma derrota para a Raposa. A trajetória começou na primeira fase contra o Gama, de Brasília-DF. O agregado ficou 5 a 2 para a Raposa. A fase seguinte foi diante do Paraná, e ao vencer por 2 a 0 no Sul, por conta do regulamente, o time de Paulo Autuori avançou. Na terceira fase, última antes das oitavas de final, o rival foi o Caxias-RS. O time celeste avançou com duas vitórias, por 3 a 1 em Caxias do Sul e 6 a 1 em Belo Horizonte.

Na fase de oitavas de final, mais uma equipe sulista, dessa vez, o Athletico Paranaense. O treinador já era Marco Aurélio, que levantaria a taça. Cruzeiro venceu por 2 a 1 na ida e empatou na volta. O embate das quartas era contra o Botafogo. Novamente, a ida foi no Mineirão, jogo movimentado e 3 a 2 para os locais. Na volta, empate sem gol.

A semifinal era contra um paulista, o Santos. O Cruzeiro fez valer seu mando novamente e venceu por 2 a 0 em Belo Horizonte. Na ocasião, o goleiro André salvou e Geovanni e Donizete decidiram. Na Vila Belmiro, o Cruzeiro abriu o placar e o Santos empatou. Depois, Oséas, que seria o artilheiro da Copa do Brasil com dez gols fez mais um. Santos só empatou e ficou pelo caminho.

A final foi digna dos grandes. São Paulo debutava em finais de Copa do Brasil e o Cruzeiro estava em sua quarta. O jogo no Morumbi foi truncado e acabou em 0 a 0. A volta, para os mais de 80 mil presentes foi épica. O Cruzeiro entrou em campo com André; Rodrigo, Cris, Cléber e Sorín; Donizete, Marcos Paulo, Ricardinho e Jackson; Geovanni e Oséas.; técnico: Marco Aurélio. Já o tricolor veio com Rogério Ceni; Belletti, Edimílson, Rogério Pinheiro e Fábio Aurélio; Alexandre, Maldonado, Raí e Marcelinho; Edu e França; técnico: Levir Culpi.

Oportunidades de lá e cá no primeiro tempo e o empate insistia no placar. No segundo tempo, Marcelinho, aos 20 minutos, marcou de falta. Por conta do gol fora de casa, o Cruzeiro precisava virar para ser campeão. Empate a partir dali era dos paulistas. O milagre veio.

Muller e Fábio Júnior entraram e o Cruzeiro foi para cima. São Paulo teve lances claros para matar o jogo. Não matou. Em pivô de Muller, Fábio Júnior recebeu e fuzilou para o empate aos 34 minutos. Festa e aflição. O 1 a 1 ainda era do tricolor.

Súmula da partida (Acervo/Mineirão)

O time cruzeirense precisava vencer para ser campeão. São Paulo começou a tocar a bola e tentar conter o Cruzeiro, mas o futebol é imprevisível. Depois de uma bola mal recuada, Geovanni ultrapassou o zagueiro Rogério Pinheiro e ficaria de frente para outro Rogério, o Ceni. O defensor não tinha outra opção, falta e expulsão. O próprio camisa 11 bateu, a bola desviou na barreira, que estava adiantada, e entrou. No último lance, André salvou o gol cruzeirense e Cléber afastou de vez o perigo. Há 20 anos, Cruzeiro tricampeão da Copa do Brasil.

E vale lembrar que aquele foi o primeiro título de um tal de Fábio, que era goleiro reserva na ocasião, o resto é história.

A terceira Copa sendo levantada (Arquivo/EM/D.A Press)

Foto de capa: Reprodução