Vasco da Gama

Entrevista com o atacante Willen Mota, revelado no Club de Regatas Vasco da Gama

Willen Mota Inácio nasceu no dia 10 de janeiro de 1992 na cidade do Rio de Janeiro. Fostes revelado no Vasco da Gama e possuis passagens por Avaí, Songkhla United (Tailândia) e Hajer (Arábia Saudita). Conhecido e reconhecido pela habilidade com a bola e por ser fazedor de gols

 

1- Um esporte além do futebol?  R: Vídeo-game.

2- Música nacional ou internacional?  R: Nacional.

3- Um local para viajar?  R: Grécia, tenho vontade de ir.

4- Um momento marcante?  R: Assinar meu primeiro contrato.

5- Maior orgulho?  R: Da pessoa quero eu sou.

6- Maior arrependimento?  R: Nenhum.

7- Um filme?  R: Nosso lar.

8- Uma música?  R: Ainda que a Figueira/Fernandinho.

9- Comida favorita?  R: Estrogonofe e Lasanha.

10- Doce ou salgado?  R: Doce.

 

1- Teve um longo processo no Vasco da Gama, desde o sub-13 até a presença no sub-23 do clube. Como analisa essa década que passou pelo cruzmaltino? Por quais motivos não conseguistes mais oportunidades no profissional da equipe? Como analisas as dificuldades enfrentadas em termos financeiros pelo clube nos últimos anos? Como foi participar no sub-17 de algumas competições com a camisa da Seleção Nacional? Diga-nos como foi conquistar a Copa do Brasil sub-17 pelo Vasco? Como é ver o sucesso de seu amigo Philippe Coutinho, atualmente no Barcelona, principalmente por ter sido da mesma safra sua?

R: Então cara foi um período muito bom na época do Eurico. Depois que mudou de diretoria (Roberto Dinamite) perdi espaço, assim sendo um momento difícil na minha vida, acho que aconteceram muitas coisas que ninguém entendia, teve jogadores que fizeram nada pelo clube, nunca ganharam títulos, mas tiveram maior espaço do que eu. Porém bola para frente, continuar trabalhando e sobre a situação financeira do clube, a má gestão do Dinamite deixando a desejar, acabaram afundando mais ainda a agremiação. Empresários mandaram e desmandaram no Vasco, particularmente sendo a pior gestão. Sobre a convocação, é importante para cada jogador, vivi momentos maravilhosos e a Copa do Brasil sub-17, nos consagramos campeões tendo sido decisivo com gols. Teve muita visibilidade e guardo para sempre, pois tenho contato com aquela geração, em termos de Philippe Coutinho, fico feliz por ele e pelo momento que atravessa.

 

2- Teve empréstimos pelo Portimonense (Portugal), Assyriska (Suécia) e Bangu, além de passagens por Avaí, Capivariano e Portuguesa. Quais as diferenças entre o futebol português, sueco e brasileiro? Essas experiências anteriores lhe ajudou de alguma forma na adaptação ao futebol asiático? Fez um bom campeonato carioca pelo Bangu, por que neste específico clube teve maior destaque? O que poderia dizer da estrutura e da torcida de cada time?

R: Sim, tive uns empréstimos, onde não tive muita oportunidade. Em Portugal tinha sete brasileiros e um novo treinador, sendo que eles não queria meus compatriotas no elenco, acabei jogando de meia-atacante, sendo que era centroavante. No Assyriska acabei tendo problema de visto e não consegui me inscrever, então nem joguei, já no Bangu, tive oportunidades de mostrar meu futebol, tenho um carinho grande e abriu as portas para ir ao Avaí, foi muito positivo. Sobre o Capivariano não tenho boas lembranças, a estrutura não era tão boa, acabei de pedir a rescisão, estava com Eduardo Uram e fiquei em casa, aparecendo a chance da Portuguesa. Porém, a situação financeira não era positiva, já na Tailândia, consegui ter confiança e bom rendimento, hoje tenho saudades do país, consegui abrir portas e posso voltar de olho fechado. No momento, estou procurando situações novas nessa próxima janela.

 

Imagem: Bangu-RJ.

 

3- O maior número de tentos na sua carreira foi pelo Songkhla United, da Tailândia fazendo uma boa temporada. Acreditas que seja foi mais fácil de se adequar ao estilo de jogo tailandês do que o do saudita? Como analisas o fato da equipe ser punida nesse ano e no outro e retornar ao futebol jogando a quarta divisão em 2020? Conte-nos suas experiências pelo Prachuap FC (Tailândia), Al-Batin e Hajer, ambos da Arábia Saudita. Quais foram as principais dificuldades em residir no país do Oriente Médio? No momento está sem clube. Conte-nos sobre alguma sondagem ou até mesmo uma proposta para nossos leitores? O atacante tem a responsabilidade de uma torcida nos pés e sempre será cobrado mesmo que esteja fazendo muitos gols. O que tem para aconselhar para a nova geração de atacantes que está se formando no país?

R: Aconteceu um problema em relação ao Songkhla com as questões financeiras, eles fecharam as portas e agora voltaram a quarta divisão. Tivemos um acesso à primeira divisão fui artilheiro (20 gols no Songkhla e 18 no Prachuap). Na Arábia Saudita, substitui um atacante, mas no treinamento, descobri que o atleta iria retornar por causa da situação de documentação, como ele tinha muita moral acabei perdendo espaço. Então, fui emprestado para o Hajer da segunda divisão, jogando 10 jogos, marcando 4 gols e fazendo duas assistências, cheguei no final de temporada e analiso que fui bem. Espero que abram-se as portas para mim, agora me resta esperar resposta de alguns clubes.

 

4- Uma mensagem aos colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Peço que continuem seguindo a página, oferecendo seu like, pois vocês mostram o maior conteúdo possível sobre o esporte. Abraços.

 

 

Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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