A diretoria do Vasco corre atrás de um novo treinador para o elenco. A primeira tentativa foi Zé Ricardo, que acabou não chegando ao acerto. A segunda opção no momento, e dividindo opiniões, é Vanderlei Luxemburgo, que foi decisivo em 2019 quando livrou o time do rebaixamento, mas a sua saída para o Palmeiras não agradou torcida e nem dirigentes naquele momento.
Luxemburgo está recuperado da Covid-19, e não demonstra pressa para voltar a beira dos gramados, mas o desafio de tirar o Vasco do Z4 é um grande motivador, como foi em 2019. Luxemburgo já deixou transparecer a amigos, que um convite do Vasco no atual momento, seria tratado como uma convocação, e ele tem convicção que a atual posição que o time carioca ocupa na tabela, está longe de ser o local certo para um clube da grandeza do Vasco.
As negociações, se acontecerem, devem ser conduzidas por Alexandre Pássaro, que será o próximo diretor executivo do Vasco. Atualmente Pássaro está no São Paulo, e deve conduzir as negociações pelo clube carioca, apenas quando definir sua situação com o clube paulista. O executivo participou das tratativas que não chegaram a um acordo com Zé Ricardo.
A volta de Luxemburgo ao Vasco não agrada a todos. Para alguns dirigentes, a forma que o treinador saiu do Vasco para o Palmeiras em 2019 não foi vista com bons olhos. Já com a torcida, a relação de Luxemburgo é boa, ao ponto dos torcedores gritarem seu nome em todos os jogos de 2019 no Campeonato Brasileiro, quando da vice lanterna, o Vasco foi a 12ª colocação com 49 pontos e vaga garantida à Sulamericana.
Mesmo o Vasco devendo mais de R$ 1 milhão a Luxemburgo, do período em que treinou o time em 2019, o ‘professor’ não acionou o clube na justiça. Na ocasião, o Vasco ficou devendo os salários de setembro, outubro, novembro, dezembro, 13ª e FGTS. Na ocasião, um acordo foi feito com seu empresário, Márcio Carmo, Luxemburgo se associou a um ‘pool’ de credores, onde recebe pequenos percentuais de recursos do Vasco. Em 2019, em uma das fases difíceis financeiras do Vasco, a Playertek, empresa que detém dispositivo rastreador com GPS que filtra dados dos jogadores ameaçou parar de prestar os serviços por falta de pagamentos, e o treinador, do próprio bolso, acertou os pagamentos, para não ficar sem as informações, que ele julgava de suma importância para as avaliações dos jogadores do elenco carioca.
(Foto: Carlos Gregório Jr. / Vasco)
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