Já consigo me ver escrevendo a mesma matéria toda semana, discorrendo sobre as decepções causadas pelo Vila em jogos como mandante. O contador de visualizações zerado, nem eu lendo. Aliás, sequer relendo o texto escrito no Word. É difícil demais. O torcedor também já não aguenta somar pontos em uma tabela fictícia, “se ganhasse esse jogo era líder”, “se o Moacir cabeceasse direto pro gol a gente teria ganhado”, “se o Alan Mineiro fizesse aquele pênalti contra o Fortaleza…”. O mais esperançoso torcedor já começa a se perguntar. É possível sonhar com o Vila Nova?
A ambiguidade é proposital. É difícil sonhar em algo grande para o Vila Nova, assim como é difícil sonhar com algo que vem sendo mais um pesadelo. Ainda é cedo para afirmar algo, mas trabalhando com os resultados recentes e dos dois últimos anos, a expectativa é negativa. Ano passado foi bastante similar. O time não conseguiu sequer uma vez ganhar mais de duas partidas seguidas. Não convencia. Figurou no G4 a maior parte do campeonato e a torcida não se empolgou. Também pudera…
Durante todo o ano de 2018 o Vila esteve no G4. Inclusive, pode até se tornar líder na próxima rodada (Série B é como decisão de pênaltis, emocionante de se ver… quando seu time não está disputando) e a desconfiança é a mesma de sempre. Mas, algumas coisas mudaram do ano passado para este. A zaga é melhor, no momento é a menos vazada do campeonato. O meio de campo está melhor, com Wellington Reis, Moacir, Geovane, Alan Mineiro e Elias. Até os reservas são bons.
O único problema do Vila Nova é o ataque. O trio Mateus Anderson, Reis e Ramon simplesmente não faz gols. Ramon, inclusive, minou a vitória na última rodada contra o Brasil de Pelotas. A ineficiência e insuficiência técnica do trio é espantosa e está prejudicando muito o clube. Não fosse esse defeito, o Tigre da Vila seria hoje a melhor equipe do campeonato. Inclusive, é impressionante o quanto a equipe mudou do goiano para a série b, quase totalmente diferente. Menos o ataque. O ataque do primeiro jogo do Vila no campeonato goiano era MA, Reis e Ramon, o mesmo dos últimos três jogos.
Muito se cobra da postura defensiva de Hemerson Maria. São críticas pertinentes, pois a hipertrofia do pragmatismo defensivo tem sido prejudicial, na medida em que o ataque ficou fraco. Mas a filosofia de futebol é simplesmente a do futebol moderno. A França vencedora da copa eliminou todos os seus adversários sem medo de se defender. A diferença é que Deschamps tinha material humano no ataque que Maria não tem, então quando a defesa falhava a equipe francesa era capaz de propor o jogo.
O Vila está em uma competição contra si mesmo, seus próprios defeitos. A equipe não tem condições de buscar o citado material humano, então resta à Hemerson Maria tirar leite de pedra. Quando o ataque se acertar, as vitórias em casa virão. Não há uma magia negra que proíbe fisicamente o Vila de vencer em casa. Na realidade, quando se joga fora de casa, os times também defendem mais e o Vila precisa propor jogo, ser vertical, algo que o seu ataque ainda não tem o repertório técnico para conseguir. Quando isso for resolvido, e eu acredito que há profissionais competentes estudando isso neste momento, o torcedor não só poderá como deverá sonhar, pois seremos imbatíveis.
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