Com o fim da temporada 2018, o Vila Nova decidiu dar fim ao trabalho dos últimos 3 anos. A evasão aumenta e a instabilidade política do clube também. Essa soma de eventos seguem uma cartilha histórica do clube em começar do zero a temporada. A história mostra que isso é uma péssima estratégia.
Em uma época em que o futebol era realizado em âmbito regional, o Vila Nova Futebol Clube era esportivamente imponente. Tinha mais títulos goianos que os demais rivais, mais torcida e, no geral, maior futebol. Quando o futebol começou a se integrar de forma nacional, o tigre da Vila não conseguiu alcançar tal projeção. Se limitou ao futebol local e foi alcançando de forma atrasada as evoluções do futebol. Correndo atrás do tempo, foi se endividando sem ganhar títulos ou disputar a elite do futebol nacional. Aos poucos torcedores com porte financeiro entraram para ajudar, mas foram se afundando com o clube e por isso tiveram que cortar a caridade. Ano após ano o Vila Nova juntava suas lamúrias e recomeçava tudo de novo: novo técnico, novo elenco, nova diretoria. Assim seguiu até os últimos 3 anos. O clube manteve sua diretoria, manteve um técnico pelo maior tempo em sua história e manteve alguns jogadores durante os três anos. As contas do clube melhoraram, a situação com patrocinadores também. O time conseguiu brigar pelo acesso três anos seguidos, feito inédito. Soerguia no horizonte uma mudança.
Até que o desmanche voltou a ser o modus operandi da equipe. Até o momento em que escrevo este texto apenas um jogador é certo para 2019, o técnico Hemerson Maria saiu e o diretor de futebol também. Se manteve apenas o presidente, mas já há membro do conselho o difamando no rádio para trabalhar sua inevitável queda.
Mudanças são boas, pois podem trazer novas filosofias capazes de concertar erros teimosos. Porém, mudanças quebram a inércia do clube e pela mesma lei mecânica encontram resistência. Uma nova diretoria e um novo técnico significam uma nova filosofia de jogo, o que demanda tempo para os jogadores se adequarem. Ainda mais se estes jogadores formarem um elenco inédito. Nesse caso, precisarão descobrir uma nova forma de jogar e ainda por cima precisarão ganhar entrosamento. Um processo que demanda mais de 12 meses, período de tolerância máxima de um clube apaixonado por toda renovação, menos a de sua mentalidade. Como alguns dizem por aí, de fato, nada mudou.
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