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Entrevista com o meia Danilo Rios (Ex-Bahia, Grêmio e Vitória)

O meia Danilo Rios concedeu entrevista ao Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador

 

1- Nascido no dia 06 de Setembro de 1988, na cidade de Jacobina-BA. Teve sua primeira oportunidade nas categorias de base do Bahia. Qual foi seu aprendizado a partir da base, até a estréia no profissional

R: Sou nascido em Jacobina mas na verdade criado em Maracujá, um povoado da cidade de Serrolandia-BA. Cheguei ao Bahia com 11 anos e aprendi muito, trabalhei com profissionais muito bons e jogadores também que me ensinaram bastante.

 

2- Ainda defendendo as cores do Tricolor Baiano, conseguiu sua primeira convocação para a seleção brasileira Sub-20. Neste período foram 12 dias integrado com a delegação em torneios no Japão. Fale sobre a importância desta convocação e a experiência que sentiu em defender as cores de seu país

R: Defender a seleção foi uma experiência muito especial, é uma sensação única defender o seu país. Time o prazer de jogar com Pato, Wilian entre outros grandes jogadores que nos ajudaram a ser campeões daquele torneio no Japão.

 

Foto: Nacional-AM.

 

 

3- Chegou a equipe do Bahia aos 12 anos, com campanhas de destaques ainda na categoria de base, sendo campeão baiano Juvenil em 2005, ainda artilheiro da competição com incríveis 27 gols. Mesmo despertando interesse de diversos gigantes do país, você esperava se profissionalizar tão jovem?

R: Sou um dos maiores artilheiros da história das categorias de base do Bahia, isso me deixa orgulhoso porque é um clube que revelou diversos craques. Foi muito desafiador estrear profissionalmente com 17 anos, vestir a camisa 10 do Bahia também não é fácil porque é uma torcida apaixonada e muito exigente, mas graças a Deus consegui fazer meu trabalho e ajudar o clube a sair de uma situação muito difícil que se encontrava na Série C. Sou muito grato ao clube e a torcida que me deram oportunidade e sempre me trataram com muito carinho.

 

4- Aos 19 anos, foi contratado pelo Grêmio em meados de 2007. Qual a expectativa criada por você ao ser contratado por um dos maiores times do Brasil? E como foi sua adaptação no Sul do país?

R: Escolhi ir para o Grêmio, na época tinha outras propostas mas pensei bem, é um grande clube e aprendi muito lá também. Infelizmente não consegui jogar como joguei no Bahia nas poucas oportunidades que tive, não consegui me adaptar rapidamente, isso me atrapalhou muito.

 

5- Após não ter muitas oportunidades na equipe gaúcha, foi emprestado ao Vitória e Atlético-MG, onde em 2008 teve a oportunidade de trabalhar com o Sérvio Petkovic. Qual a importância de ter um jogador como ele no time ? E conte sobre não ter atuado com a camisa do Atlético, mesmo na época sendo o 10 da equipe.

R: Talvez o Atlético seja o clube que mais fico triste ao lembrar. Não joguei sequer um jogo e sinceramente até hoje não entendo, treinava muito bem, era elogiado por todos e mesmo assim não tive oportunidade, os próprios jogadores não concordavam. É sempre bom ter um jogador experiente e vitorioso no grupo, no Galo tinha Pet, Marques, era muito bom treinar com eles.

 

6-  Ao longo de sua carreira, foi comandando por diversos grandes treinadores do cenário nacional, dentre eles, Mano Menezes, Marcelo Oliveira, Vadão, Geninho, Beto Almeida e outros. Quais você considera mais importante e que te ajudou no decorrer de sua carreira?

R: Trabalhei com grandes treinadores, aprendi muita coisa boa e ruim também, mas o melhor e mais importante na minha carreira se chama Gilmey Aimbere, hoje está nas categorias de base do Palmeiras, com ele aprendi muito e joguei o meu melhor futebol até hoje.