1- Nascido no dia 06 de Setembro de 1988, na cidade de Jacobina-BA. Teve sua primeira oportunidade nas categorias de base do Bahia. Qual foi seu aprendizado a partir da base, até a estréia no profissional
R: Sou nascido em Jacobina mas na verdade criado em Maracujá, um povoado da cidade de Serrolandia-BA. Cheguei ao Bahia com 11 anos e aprendi muito, trabalhei com profissionais muito bons e jogadores também que me ensinaram bastante.
2- Ainda defendendo as cores do Tricolor Baiano, conseguiu sua primeira convocação para a seleção brasileira Sub-20. Neste período foram 12 dias integrado com a delegação em torneios no Japão. Fale sobre a importância desta convocação e a experiência que sentiu em defender as cores de seu país
R: Defender a seleção foi uma experiência muito especial, é uma sensação única defender o seu país. Time o prazer de jogar com Pato, Wilian entre outros grandes jogadores que nos ajudaram a ser campeões daquele torneio no Japão.
3- Chegou a equipe do Bahia aos 12 anos, com campanhas de destaques ainda na categoria de base, sendo campeão baiano Juvenil em 2005, ainda artilheiro da competição com incríveis 27 gols. Mesmo despertando interesse de diversos gigantes do país, você esperava se profissionalizar tão jovem?
R: Sou um dos maiores artilheiros da história das categorias de base do Bahia, isso me deixa orgulhoso porque é um clube que revelou diversos craques. Foi muito desafiador estrear profissionalmente com 17 anos, vestir a camisa 10 do Bahia também não é fácil porque é uma torcida apaixonada e muito exigente, mas graças a Deus consegui fazer meu trabalho e ajudar o clube a sair de uma situação muito difícil que se encontrava na Série C. Sou muito grato ao clube e a torcida que me deram oportunidade e sempre me trataram com muito carinho.
4- Aos 19 anos, foi contratado pelo Grêmio em meados de 2007. Qual a expectativa criada por você ao ser contratado por um dos maiores times do Brasil? E como foi sua adaptação no Sul do país?
R: Escolhi ir para o Grêmio, na época tinha outras propostas mas pensei bem, é um grande clube e aprendi muito lá também. Infelizmente não consegui jogar como joguei no Bahia nas poucas oportunidades que tive, não consegui me adaptar rapidamente, isso me atrapalhou muito.
5- Após não ter muitas oportunidades na equipe gaúcha, foi emprestado ao Vitória e Atlético-MG, onde em 2008 teve a oportunidade de trabalhar com o Sérvio Petkovic. Qual a importância de ter um jogador como ele no time ? E conte sobre não ter atuado com a camisa do Atlético, mesmo na época sendo o 10 da equipe.
R: Talvez o Atlético seja o clube que mais fico triste ao lembrar. Não joguei sequer um jogo e sinceramente até hoje não entendo, treinava muito bem, era elogiado por todos e mesmo assim não tive oportunidade, os próprios jogadores não concordavam. É sempre bom ter um jogador experiente e vitorioso no grupo, no Galo tinha Pet, Marques, era muito bom treinar com eles.
6- Ao longo de sua carreira, foi comandando por diversos grandes treinadores do cenário nacional, dentre eles, Mano Menezes, Marcelo Oliveira, Vadão, Geninho, Beto Almeida e outros. Quais você considera mais importante e que te ajudou no decorrer de sua carreira?
R: Trabalhei com grandes treinadores, aprendi muita coisa boa e ruim também, mas o melhor e mais importante na minha carreira se chama Gilmey Aimbere, hoje está nas categorias de base do Palmeiras, com ele aprendi muito e joguei o meu melhor futebol até hoje.
7- Em sua carreira, passou por diversos clubes do interior brasileiro. Qual a principal diferença entre uma grande equipe da capital e uma de interior? Gostaria de ter jogado fora do Brasil?
R: Há muita diferença entre clube grande e clube pequeno, nos clubes grandes a pressão é bem maior, mas você tem melhores condições de trabalho, estrutura, ganha bem. Clube pequeno as condições de trabalho e estrutura geralmente são muito difíceis, infelizmente no futebol brasileiro a diferença é muito grande.
8- Em 2018, teve a oportunidade de atuar por 3 equipes (Jacuipense, Lagarto e Sergipe) atualmente sem time, qual sua expectativa para a próxima temporada? E como você avalia seu desempenho no ano de 2018?
R: O ano de 2018 foi difícil pra mim e já era esperado por que eu vinha de duas cirurgias no joelho e um longo período sem jogar, mas graças a Deus consegui uma sequência de jogos e desempenhar um bom futebol.
9- Em sua trajetória no futebol, qual a principal lição que você levará para o resto da vida?
R: O futebol é maravilhoso, ser jogador de futebol profissional é um sonho realizado, fiz muitos amigos e sou muito feliz por ter chegado onde cheguei. Mas é importante que as pessoas saibam também como é desgastante e difícil, muitos jogadores brasileiros sofrem, passam diversas dificuldades, a grande maioria não consegue jogar em grandes clubes, outros passam anos e nem chegam a se tornar profissionais, a realidade aqui no Brasil é bem diferente do que a maioria das pessoas pensam.
Por: Gustavo Ferreira Machado
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