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Entrevista com o meia Ruy, do Esporte Clube Vitória

Ruy Franco de Almeida Junior nasceu no dia 26 de janeiro de 1989 na cidade de Itapeva-SP. Tens passagens por Coritiba, América Mineiro e Operário-PR. Atualmente está no Vitória. Conhecido e reconhecido pelo chute de fora da área e pelas assistências

 

1- Como você analisa as suas passagens pelos clubes e a sua evolução como atleta?

R: Como todo atleta, tive altos e baixos nos clubes por onde passei, creio que as lesões me atrapalharam um pouco em algumas equipes e a sequência de jogos me deram uma condição em outros, onde eu consegui mostrar o meu real valor. Tenho carinho por todos os clubes onde tive o privilégio de atuar. Hoje me considero um atleta de verdade, vivo a minha profissão realmente, coisa que no começo da carreira, até pela pouca idade, não tinha essa visão, que só o tempo e a experiência te oferece.

 

2- Atuou em equipes como Vilhena-RO, Ribeirão (Portugal), Arapongas-PR e Maringá. Quais foram os principais momentos nessas equipes? Como foi atuar fora do país e também no futebol rondoniense? Existe alguma semelhança?

R: No Vilhena eu fiz parte de um elenco onde fomos campeões, porém, não atuei em muitas partidas. Em Portugal tive uma lesão séria (púbis), onde eu tive que retornar ao Coritiba, clube detentor do meu passe, para eu me recuperar. No Arapongas, eu tive uma sequência boa onde eu consegui mostrar um pouco do meu futebol e consequentemente fui disputar a Série D do campeonato brasileiro pelo Maringá. Lá, eu consegui me destacar individualmente e assim ir jogar no Operário no ano seguinte e conquistei o título inédito pelo clube.

 

3- Em 2015 o Operário fez história quebrando o jejum de 103 anos sem ganhar nenhum título e você foi um dos jogadores destaque no campeonato todo e contribuiu para essa conquista do clube, o que isso significou para você e para a sua carreira?

R: Em 2015 acho que foi um ano fundamental na minha vida e na minha carreira. Montamos uma verdadeira família no Operário e conquistamos o Título merecidamente. Consequentemente tive oportunidade de voltar ao mercado do futebol e retornei ao Coritiba para dar sequência no meu sonho de criança, que era um dia ser jogador de futebol.

   

4- Observando o andamento da sua carreira, pude perceber que a torcida do Coelho tem um carinho enorme por você, mesmo com o rebaixamento. Como se sente com isso tudo? Como vai ser enfrentar o América na Série B nesse ano?

R: Primeiramente só tenho palavras de carinho e muito respeito pelo clube, pelos funcionários e por todos os torcedores que me apoiaram do começo até o fim. Infelizmente não consegui, junto da minha equipe, deixar o América na Série A, que pra mim seria mais importante que o título da Série B no ano anterior. Sou extremamente grato ao Coelho. Hoje defendo o Vitória, vai ser diferente. Tenho muito respeito pelo América Mineiro, mas vou dar meu melhor com a camisa do Vitória.

 

5- Acertou com o Vitória, quais são as suas perspectivas nessa reta inicial? Como vai ser a disputa da vaga com o meia Andrigo? A prioridade é o acesso na segunda divisão ou uma conquista de Copa do Nordeste ou estadual?

R: Acertei com o Vitória e tenho uma perspectiva muito positiva. É um clube gigante, que não merece estar na Série B. Vou trabalhar firme para sempre estar em campo para poder ajudar a minha equipe a conseguir os objetivos traçados pelo clube. Sobre a disputa por posição eu vejo uma disputa sadia, quanto mais atletas de qualidade e todos trabalhando e se doando 100% para estar bem, quem tem a ganhar é o atleta e o clube. O Vitória é um clube gigante, ele tem que entrar nas competições sempre pensando em títulos. Claro vamos nos doar ao máximo para brigar por todos e representar essa camisa da melhor maneira possível, mas vejo como prioridade sim a volta à elite do futebol brasileiro.

   

6- O seu contrato com o Coritiba foi renovado ano passado, você pretende voltar atuar no time num futuro próximo ou tem outros planos? Como é a sua relação com a diretoria da equipe? O fato de ter sido revelado no clube, o coloca com algum carinho perante ao Coxa?

R: Meu contrato ainda pertence ao clube e tenho carinho e gratidão por eles. Mas agora penso somente no Vitória, nesta temporada que se inicia. Estou muito feliz com essa oportunidade de vestir a camisa do EC Vitória e vou me doar ao máximo para representar da melhor maneira possível o time. Como em todos os clubes onde eu passei, eu sempre tive bom relacionamento com todos os dirigentes e funcionários do clube.