Mudar o nome de um país não é uma tarefa simples. No entanto, ao longo da história, algumas nações embarcaram nessa jornada para refletir mudanças importantes em suas identidades.
Sejam razões culturais, políticas ou históricas, cada alteração carrega consigo um significado profundo que molda a percepção global sobre aquele país.
A decisão de alterar o nome de uma nação pode ser vista como um símbolo de autonomia ou uma tentativa de distanciamento de legados coloniais.
Em alguns casos, busca-se também simplificar a nomenclatura para facilitar sua compreensão e uso no cotidiano. Enfim, veja cinco exemplos!
Em 2018, o rei Mswati III decidiu que a Suazilândia passaria a se chamar Essuatíni. Este nome, que significa “terra dos suazis” no idioma local, reflete melhor a identidade nacional do país. Além disso, evita-se a confusão com a Suíça, oferecendo uma clara distinção em inglês.
Após tornar-se uma república independente em 1972, o Ceilão adotou o nome Sri Lanka. Esta mudança assinalava uma ruptura com o passado colonial britânico, abraçando um nome que significa “terra resplandecente”, intimamente ligado à história e cultura locais.
Em 2016, a República Tcheca optou por ser chamada de Tchéquia em um esforço para simplificar seu nome. Embora “Tchéquia” seja um termo antigo, muitos ainda utilizam o nome anterior, especialmente em contextos oficiais.
Em 1989, a Birmânia foi renomeada Mianmar pelo governo militar, buscando desvincular-se da era colonial britânica. No entanto, a falta de consulta popular gerou controvérsias, e o nome Birmânia continua a ser utilizado por alguns grupos.
Em 2020, o governo decidiu abandonar o uso de “Holanda” em referências oficiais, optando por “Países Baixos”. Este nome reflete melhor a realidade geográfica do país, uma vez que a Holanda constitui apenas uma parte de seu território.