A Fórmula 1 é um dos produtos esportivos mais valorizados da atualidade e tem aumentado sua receita nos últimos anos, com faturamento recorde a cada temporada. Por isso, o interesse pela marca aumentou, e que já há um grande pretendente.
De acordo o site Bloomberg, o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita ofereceu à Liberty Media, dona da F1, nada mais que 20 bilhões de dólares, incluindo dívidas, para vender a Fórmula 1 a eles no início do ano passado.
Contudo, a companhia que administra a categoria não aceitou a oferta que gira por volta dos R$ 104 bilhões na cotação atual.
Apesar da rejeição da oferta da Arábia Saudita, os sauditas seguem interessados e se posicionou como um investidor sério caso a Liberty mude de ideia.
A Arábia Saudita tem investido pesado em esportes nos últimos anos, ao se abrir para diversas formas de entretenimento do ocidente sob o comando do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. Eles tem a intenção de melhorar a imagem do país no mundo.
O fundo de investimento nacional comprou o clube inglês Newcastle e sediou grandes eventos de boxe, golfe e a própria F1. Além disso, recentemente o país viu a chegada badalada de Cristiano Ronaldo para jogar no Al-Nassr.
No entanto, os críticos afirmam que o país está investindo em esportes para desviar a atenção dos abusos dos direitos humanos.
O heptacampeão da F1, Lewis Hamilton, no fim de semana do GP da Arábia Saudita do ano passado, disse que se sentiu compelido a falar sobre direitos humanos.
O Oriente Médio tem sido outra área de foco para os proprietários da F1. A região sediará quatro corridas na temporada de 2023, sendo que as duas primeiras serão no Bahrein e na Arábia Saudita em março.
A Saudi Aramco, maior produtora de petróleo do mundo, assinou um importante contrato de patrocínio com a F1 em 2020.
A popularidade da F1 só tem crescido desde que foi comprada em 2017 pela Liberty Media, do bilionário John Malone, em um negócio de US$ 4,4 bilhões. A empresa pretende seguir expandindo o alcance da F1 na Ásia e nos Estados Unidos.