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Entrevista com o goleiro Gott, do Ypiranga de Erechim-RS

Gottfried Antônio Goltz nasceu no 16 de janeiro de 1991 na cidade de Três Passos-RS. Foi revelado no Vasco da Gama e possui passagens por Icasa, Aris Limassol (Chipre) e Sampaio Corrêa. Atualmente está no Ypiranga de Erechim. Conhecido e reconhecido pela sua altura (2,04 m) e agilidade

 

1- Teve passagens por dois grandes do país na base (Grêmio e Vasco). Sendo destaque e vencendo o Brasileiro sub-20, para ti foi um divisor de águas esse campeonato? Por quais motivações não conseguiu atuar pelo profissional do Vasco? Atuou pelo Vasco da Gama Sines (Portugal), existe alguma relação entre o clube brasileiro e o europeu ou é somente o nome? Como foi a experiência em terras lusas?

R: Joguei por cinco anos no Grêmio foi o clube que me formou para o Futebol, em 2009 fui para o Vasco, cheguei no juniores aonde conquistamos Copa OPG e o Campeonato Carioca da categoria (juniores) tínhamos um grande time, no final de 2009 subi para o profissional do Vasco, na época treinado pelo Dorival Júnior, os goleiros eram Fernando Prass e Tiago, treinador de goleiro era Carlos Germano, foi um grande aprendizado para mim, porém logo em seguida o Vasco fez uma pareceria com Vasco da Gama de Sines (Portugal), na época o pessoal conversou comigo sobre a possibilidade de me emprestar, pois como eu era novo seria bom pra mim, onde iria jogar eu aceitei. Foi uma experiência muito boa, tinha 19 anos joguei por dois ano lá emprestado pelo Vasco, aonde aprendi muito tanto dentro como fora de campo.

 

2- Atuou por Novo Hamburgo, 15 de Novembro-RS, CRAC-GO e Juventus Jaraguá-SC. Descreva suas passagens por essas equipes? Consegue diferenciar o futebol no interior do Rio Grande do Sul e do Santa Catarina? Podes dizer que é mais cômodo para ti atuar em clubes do seu estado de nascimento? Qual desses times pode daqui há algum tempo surpreender e ascender a maiores divisões?

R: Em 2012 encerrou meu contrato com Vasco, tinha possibilidade de voltar para Portugal, no entanto acabou não dando certo, fui para o Novo Hamburgo aonde fiquei até 2014, depois rodei por outras equipes de RS e SC, na época optei por ficar pelo sul, eram equipes de boa estrutura, e que davam boas condições de trabalho e o estilo de jogo no Sul bem parecido um futebol mais pegado de força, mas de qualidade também.

Foto: Fernando Gomes/Agencia RBS.

 

3- Vestiu as camisas de Sampaio Corrêa, Icasa-CE e Coruripe-AL. Como foram as experiências no futebol nordestinos? Quais os principais momentos nestes clubes? Poderia comentar sobre a estrutura e a torcida de ambas as equipes? Por qual motivação, o Icasa está em uma fase péssima de sua história, já percebia isso na época que atuou em Juazeiro?

R: Gostei muito de jogar no Nordeste, 2014 no Sampaio, 2015 Icasa e 2016 Coruripe, todas equipes de grande torcida, tem crescido e evoluído muito o futebol no Nordeste, agora com a copa do nordeste os clubes valorizam muito o estadual para conquistar essa vaga, além de a competição ser muito organizada, tive uma passagem de muito destaque pelo Coruripe, clube muito organizado e boa estrutura, tínhamos um time forte e graças a Deus tive atuações de destaque nas competições que disputei pela equipe. Minha passagem pelo Icasa foi rápida, porém o clube já estava numa situação difícil, é um clube de tradição porém nos últimos anos as coisas não tem corrido bem.

 

4- Atuou no Aris Limassol (Chipre) e teve sequência no clube. Por quais motivos conseguiu o destaque no futebol cipriota? Fale sobre a evolução do país no cenário europeu? Fostes anunciado para este ano no Ypiranga de Erechim-RS. Os objetivos principais é o acesso a primeira divisão gaúcha e a segunda divisão nacional?