Historicamente reconhecido pelo ótimo trabalho feito nas categorias de base e por revelar grandes craques, o Peixe foi a incubadora de ótimos jogadores nas últimas décadas. Alguns deles passaram longos períodos no exterior e fizeram sucesso no principal mercado do esporte: a Europa.
Muito além de Robinho, Neymar ou Rodrygo, os mais famosos Meninos da Vila no século 20, o time bicampeão mundial foi a primeira casa de outros atletas que chegaram a vestir a camisa da Seleção Brasileira, inclusive em Copa do Mundo. O mais curioso é que alguns desses nomes sequer tiveram tempo de brilhar nos gramados brasileiros e ganharam destaque mesmo quando saíram do Brasil.
A mais nova joia da Baixada Santista a deixar o país rumo ao Velho Continente é o ponta-esquerda Ângelo, de apenas 18 anos, negociado com o Chelsea, da Inglaterra. Vivendo uma das piores crises de sua centenária história, o Santos tem buscado negociar seus principais ativos para fazer caixa e não se afundar em dívidas.
O péssimo momento fora de campo tem se refletido também dentro das quatro linhas e o Peixe tem como principal meta para o restante da temporada evitar o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Não à toa, o clube é um dos menos cotados nas principais casas de apostas de futebol para terminar na zona de classificação para a Copa Libertadores de 2024, com cotação de 1.000 para 1.
Além dos principais nomes que brilharam e brilham em solo internacional nos últimos anos, alguns outros jogadores construíram carreira sólida fora do país. Vamos listar alguns:
Nascido em Santos, Emerson foi promovido ao time principal do Peixe em 2011, durante a Era Neymar, e tinha apenas 17 anos quando fez sua estreia pelo clube. Ele se firmou no grupo dois anos depois e já em 2014 foi negociado com o Palermo. Depois, passou por Roma, Chelsea, Lyon e agora joga no West Ham.
Primeiro atleta da história a conquistar todas as competições de clubes da UEFA (Champions League, Liga Europa, Supercopa e Liga Conferência), o lateral-esquerdo se naturalizou italiano e participou de quatro dos sete jogos na campanha do título da Squadra Azzurra na Eurocopa 2020. Foram três partidas como titular, incluindo a semi contra a Espanha e a decisão diante da Inglaterra, em Wembley.
Vice-campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2010, o meio-campista era visto como uma grande promessa nas categorias de base do alvinegro praiano, mas nunca empolgou os torcedores santistas nos três anos em que jogou pela equipe profissional. Há dez anos na Europa, ele passou por Lazio, West Ham e Porto, mas foi na capital italiana onde obteve maior sucesso.
Felipe Anderson jogou na Lazio entre 2013 e 2018 e retornou em 2021. Nas últimas duas temporadas, disputou todas as 98 partidas do time e foi peça fundamental no vice-campeonato nacional em 2022/23. Pela Seleção Brasileira, foi campeão olímpico nos Jogos Rio-2016.
Pilar da defesa campeã nacional em 2002 e 2004 e vice da Libertadores e do Brasileirão em 2003, o zagueiro Alex foi um dos Meninos da Vila que se deram melhor jogando na Europa. Foram 12 anos no Velho Mundo, defendendo camisas pesadas como do PSV Eindhoven, Chelsea, PSG e Milan.
Campeão em quase todos os países por onde passou, com exceção à Itália, Alex colecionou troféus e chegou à Seleção Brasileira. Com a amarelinha, conquistou a Copa América de 2007 e acabou perdendo o Mundial de 2006 e a Copa das Confederações de 2009 por lesão. Em 2010, foi incluído na pré-lista para a Copa do Mundo, mas não foi à África do Sul.
Uma das maiores promessas para o sistema defensivo do Santos na primeira década do século, Marcelo defendeu os profissionais do Peixe em 2007 e 2008, deixando o clube para defender o Wisla Cracóvia, da Polônia.
Na Europa, o zagueiro construiu uma carreira sólida. Virou ídolo do PSV, onde foi o primeiro brasileiro a ser capitão do clube, passou por Alemanha e Turquia e se estabeleceu na França: foi zagueiro do Lyon durante 5 temporadas, jogando até semifinal de Champions League. Hoje defende o Bordeaux.
Além dos nomes já citados, outros três jogadores tiveram bastante destaque no Shakhtar Donetsk. Apesar de ter feito boa parte da base no Guarani e Inter de Limeira, o meio-campista Elano se profissionalizou no Peixe, em 2001. Multicampeão na Vila Belmiro, ele também levantou troféus no futebol ucraniano e chegou a jogar no Manchester City e Galatasaray.
Quem mais brilhou em Donetsk foi o atacante Junior Moraes. Herói do título paulista em 2007, o ex-santista é o maior artilheiro estrangeiro da história do Shakhtar e já defendeu a seleção da Ucrânia. Por fim, Alan Patrick é outro que vestiu a camisa laranja e preta e ganhou todos os títulos locais possíveis.
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